Cerveja e Saúde: Cerveja, beba com moderação

Com a expressão “beba menos, beba melhor”, o mundo das cervejas artesanais busca modificar a ideia da prática abusiva do álcool e enaltecer a experiência de degustar a bebida, envolvendo o consumidor com aromas, sabores e sensações na boca, resgatando memórias afetivas.

A cerveja artesanal vem, indiscutivelmente, ganhando espaço no mercado consumidor brasileiro.

Acontece que ainda existe muito preconceito com relação à cerveja, que quase sempre é relegada a um segundo ou terceiro plano quando se trata de utilizar bebida para acompanhar pratos, amenizar conversas ou, ainda, brindar grandes vitórias.

Cerveja e Saúde: Por que o preconceito?

O consumo de cervejas no Brasil sempre esteve majoritariamente ligado às cervejas populares do tipo American Lager, sendo consumidas em grandes quantidades e sem muita preocupação com sabor, relacionando a prática a grandes bebedeiras e suas inevitáveis e tristes consequências.

Cerveja e Saúde: O que muda com as artesanais?

Por outro lado, a cerveja artesanal, mais natural e sem aditivos químicos, está cada vez mais se transformando em objeto de pesquisa no campo da saúde, sendo mais estudada a cada dia por sua capacidade de trazer inúmeros benefícios à saúde do consumidor.

Pesquisas que analisam Cerveja e Saúde

  • Finlandeses já descobriram que cerveja pode reduzir em 40% os riscos de desenvolver pedras nos rins;
  • Holandeses constataram que pessoas que bebem cerveja regularmente apresentam taxas de vitamina B6 aproximadamente de 30% mais altas comparando a outros que não bebem, e que essa condição previne o surgimento de doenças cardiovasculares;
  • Americanos concluíram que o consumo moderado de cerveja traz benefícios ao sistema imunológico;
  • Ingleses defendem a ideia de que cervejas beneficiam a saúde dos ossos e do tecido conjuntivo;
  • Canadenses chegaram à grande conclusão de que beber dois copos de cerveja por dia pode ser um grande aliado na redução da ansiedade e estresse (nem precisei estudar pra saber disso!);
  • Alemães descobriram que o xanthohumol, contido no lúpulo, pode prevenir a produção excessiva de testosterona – um grande fator de risco para o câncer de próstata, além de ajudar a prevenir o stress oxidativo que promove a demência na velhice; e por aí vai…

Cerveja e Saúde: Cerveja no Esporte

Agora, garanto que por essa você não esperava, cara leitora, caro leitor: a cerveja vem crescentemente sendo relacionada ao esporte, e não da forma que você imagina, sentada/o no sofá assistindo a uma pacífica luta de MMA ou a uma emocionante partida de curling, de caneco cheio na mão!

Cervejarias ligando cerveja e saúde

Algumas cervejarias vêm sendo patrocinadoras de grandes eventos esportivos, especialmente maratonas e competições de triathlon, por causa da alta capacidade isotônica da cerveja.

Após um grande esforço físico, a cerveja repõe, de maneira rápida – e por que não dizer “prazerosa”? –  líquido e sais minerais (as cervejas artesanais são riquíssimas em potássio, cálcio e magnésio).

A cerveja Erdinger Weissbier Alkoholfrei, ou Erdinger Sport, por exemplo, foi desenvolvida especialmente para atletas.

É uma cerveja de trigo, sem álcool (na verdade possui apenas 0,4% de teor alcóolico), muito agradável no aroma e extremamente saborosa!

Outro exemplo é a Schneider Weisse Tap 3 Mein Alkoholfreies (“Minha Sem Álcool”), ambas muito consumidas por essa que vos fala durante gravidez e lactância de sua prole.

E entrando na questão fitness propriamente dita, algumas cervejarias estão empreendendo pesquisas para lançarem seus rótulos de cerveja fitness.

A empresa canadense VAMPT Brands saiu na frente, lançando a cerveja fitness Lean Machine (Máquina Enxuta): com teor calórico reduzido – 0,5% de ABV – a bebida não contém glúten e é rica em eletrólitos e antioxidantes, proteínas e sete vitaminas diferentes.

No Brasil, a Cervejaria Farrapos lançou a linha Lake Side, fazendo as vezes da cerveja sem glúten, inclusive tendo um de seus rótulos vitorioso na categoria Belgian Lambic no Festival Brasileiro da Cerveja de Blumenau de 2016.

Enfim, possibilidades existem.

Da mesa mais elegante ao boteco mais pé-sujo, da casa mais aristocrata ao barraco mais popular, mulheres e homens, jovens (acima dos 18!) ou idosos, ociosos ou atletas, a cerveja pode, sim, lhe fazer muito bem à saúde!

Basta usá-la com moderação, sempre usando a hashtag #bebamenosbebamelhor!

Ein Prosit!

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